domingo, 16 de março de 2008

Domingo de Ramos

O Domingo de Ramos é o início da Semana que celebra o Amor, na sua expressão mais integral: descer até ao outro, aceitar dar a vida pelo outro e oferecer ao outro o seu próprio lugar, levando-o a recuperar tudo o que tinha perdido, mais, tudo quanto se pode oferecer. O Domingo de Ramos é, além disso, a celebração das duas faces do Mistério Pascal: a vida e o triunfo, vividos na procissão de aclamação; a morte e o fracasso, narrados na leitura da Paixão. Mistério Pascal que vamos viver, nos seus diversos momentos, ao longo desta Semana e que, através de símbolos tornados realidade sacramental, se vive na Eucaristia em cada semana. O Domingo de Ramos é, pois, a inauguração da Páscoa e a sua síntese, enquanto passagem das trevas à luz, da humilhação à glória, do pecado à graça, da morte à vida.

Na Semana Santa, a Igreja celebra os mistérios da salvação, levados a cumprimento por Cristo nos últimos dias da sua vida, a começar pela sua entrada messiânica em Jerusalém. O tempo quaresmal continua até Quinta-Feira Santa. A partir da Missa vespertina da Ceia do Senhor, começa o Tríduo pascal, que abrange a Sexta-Feira da Paixão do Senhor e o Sábado Santo, tem o seu centro na Vigília pascal e conclui-se com as Vésperas do Domingo da Ressurreição.
A semana santa tem início no "Domingo de Ramos na Paixão do Senhor", que une num todo o triunfo real de Cristo e o anúncio da Paixão.

O Domingo de Ramos abre por excelência a Semana Santa. Relembramos e celebramos a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém, poucos dias antes de sofrer a Paixão, Morte e Ressurreição. Este domingo é chamado assim porque o povo cortou ramos de árvores, ramagens e folhas de palmeiras para cobrir o chão onde Jesus passava montado num jumento. Com folhas de palmeiras nas mãos, o povo o aclamava “Rei dos Judeus”, “Hossana ao Filho de Davi”, “Salve o Messias”... E assim, Jesus entra triunfante em Jerusalém despertando nos sacerdotes e mestres da lei muita inveja, desconfiança, medo de perder o poder. Começa então uma trama para condenar Jesus à morte e morte de cruz.

O povo o aclama cheio de alegria e esperança, pois Jesus como o profeta de Nazaré da Galiléia, o Messias, o Libertador, certamente para eles, iria libertá-los da escravidão política e econômica imposta cruelmente pelos romanos naquela época e, religiosa que massacrava a todos com rigores excessivos e absurdos.

Mas, essa mesma multidão, poucos dias depois, manipulada pelas autoridades religiosas, o acusaria de impostor, de blasfemador, de falso messias. E incitada pelos sacerdotes e mestres da lei, exigiria de Pôncio Pilatos, governador romano da província, que o condenasse à morte.

Mais de 2000 anos depois, sejamos fiéis a tudo quanto acreditamos. Sejamos nós a fazer as nossas escolhas, ouvindo a voz do nosso coração em vez da voz do mundo...

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Fontes:
http://www.santuario-fatima.pt/
http://www.diocesedeviseu.pt/
http://www.koinonialivros.com.br/

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