quarta-feira, 27 de maio de 2009

Dolce Gusto, vero


Ora aqui está o meu novo mimo... compensação pelo árduo trabalho das últimas semanas!
E eu mereço! Sim, têm sido dias loucos, a correr de um lado para o outro, grupos e mais grupos, horas e horas de formação, de manhã, à tarde e à noite!

Assim, depois de meses a dizer "gostava tanto de ter uma..." finalmente, decidi. Olhei para ela, voltei a olhar e depois de várias considerações mentais, resolvi. "Vou levar-te comigo! Está decidido. Não se pensa mais nisso!" E tem sido um verdadeiro sucesso cá em casa. É café intenso, é cappuccino, é chococino, é latte macchiato enfim, a gosto de todos, para ninguém reclamar...

Ok, não é da outra marca, aquela que traz o George Clooney junto com as cápsulas mas... não está nada mal, não senhor. Foi, de facto, uma boa aquisição. Recomendo. Agora só falta que chegue o Verão... estou ansiosa para provar o Cappuccino Ice...

terça-feira, 26 de maio de 2009

A culpa é dos Globos de Ouro




Desculpem a minha ausência nos últimos dias, sim? Ainda estou a recuperar da festa dos Globos de Ouro! (Eh, eh, eh) Que tal estou?

domingo, 17 de maio de 2009

Um sábado pintado de vermelho violáceo


Este fim de semana quis ver flores de perto. Para além da minha janela e dos meus jardins virtuais. Saimos de casa com a manhã molhada e com o sol escondido entre nuvens cinzentas.

Tínhamos pedido um dia de sol mas S. Pedro, com a caixa de correio cheia, não chegou a ver a nossa mensagem a tempo...

A viagem foi feita sob um insolente nevoeiro que mesmo sabendo-se indesejado, teimava em mostrar-se em toda a estrada, tentando impedir os mais aventureiros. Mas nós continuamos. Teimamos. E só paramos quando do lado direito apareceu "O Loendro".

Sabíamos que estávamos perto. O céu ficou mais limpo e já se viam ao longe os campos verdejantes da região. Campia, Vouzela. Agora era só encontrar o Cambarinho. E foi fácil encontrar. Paramos o carro e saímos ansiosos. Subimos o monte e descemos por entre caminhos de pedra. Só depois de meia hora a caminhar por entre o arvoredo cintilante do orvalho e o cantar alegre de um rouxinol bem disposto, conseguimos ver o primeiro exemplar!

Absolutamente maravilhados, ficamos ali por instantes, a observar tamanha beleza. Não tocamos, nem tão pouco cheiramos pois sabíamos que tinha tanto de lindo como de venenoso.


Passamos a manhã a observar loendros, numa reserva que, nos seus 24 hectares, os protege e os promove como uma verdadeira relíquia da região.

O almoço reservava-nos uma excelente vitela de Lafões, muito típica e muito saborosa. E a tarde foi para visitar o Caramulo e ficar a conhecer as exposições que o Museu tão bem promove, a de arte, carros antigos e modernos e de brinquedos, com a sua história ao longo dos tempos.

Foi já debaixo de uma chuva miudinha, ao final da tarde, que entramos na "Casa da Abelha" da Associação dos Apicultores da Serra do Caramulo e depois de ouvirmos uma fabulosa descrição sobre a vida curiosa das abelhas, provamos o mel, barrado em pequenas tostas e compramos um frasco para os nossos pequenos almoços familiares.

Regressamos cançados mas muito satisfeitos com as descobertas de uma sábado de Primavera.
E hoje, quando fecho os olhos, vejo campos coloridos cobertos de uma vermelho violáceo de indescritível beleza...


O Jardim dos Anjos apresenta no post de hoje o registo fotográfico deste sábado na Reserva Botânica do Cambarinho e o Jardins Encantados tem um post especialmente dedicado ao loendro.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Uma flôr, uma pequena flôr...

Ele viu-a assim que a mãe parou o carro junto da escolinha. De repente, aquele pequenino ser, que até há pouco estava entretido com o biberão, começou a gritar, completamente eufórico: "Lara, Lara, pera por mim!" - e tentava a todo o custo tirar o cinto e sair da cadeirinha.

No segundo a seguir, depois de sair do carro, corria pela rua e parecia que os seus pézinhos se tinham tornado asas. Por duas vezes caiu, estendendo-se completamente no chão ainda húmido da chuva mas no mesmo instante se levantou e continuou a corrida tentando alcançar a pequena Lara, que sorridente, esperava impaciente já junto à porta.

De repente, estancou e apontando para o jardim começou a gritar: "Mamã, queo flôr! Queo flôr pá Lara!" E decidido, tentava avançar pelo jardim. Claro que foi a mãe, ainda incrédula, quem avançou por entre as plantas e conseguiu apanhar uma pequenina flôr para o seu rebento.

Ele segurou-a com as suas duas mãozinhas e continuou a corrida até à pequena Lara. Junto dela, sorriu e disse "É pa ti." E então, com aquela ternura maravilhosa que só as crianças sabem ter, ela encostou os lábios dela aos dele e ficaram ali parados deixando todos boquiabertos de espanto.

Da boca das mães apenas se ouviu:

"Mas quem é que lhes ensina uma coisas destas?!"

Existem muitas histórias como esta. Acho que todas as mães têm historinhas como estas.

As personagens desta história são hoje:

O pequeno - Gonçalo
A mãe - Eu

quarta-feira, 13 de maio de 2009

sábado, 9 de maio de 2009

Amizade

Recados para Orkut
A amizade é daqueles sentimentos que nos fazem sentir pessoas melhores.
Sentir que temos amigos, que podemos contar com eles se precisarmos é uma das melhores coisas. Mas sabem o que é igualmente bom? Sentir que alguém nos considera um verdadeiro amigo! Sentir que alguém conta com a nossa amizade para conseguir superar alguma dificuldade desta vida. Que uma palavra nossa, um gesto, um sorriso, pode, de facto, num determinado momento, ajudar um amigo.

Verdadeiros amigos são raros, são jóias preciosas. Às vezes estão alí mesmo ao nosso lado e não lhes damos o devido valor. E depois, a distância, o tempo, as peças da vida, faz-nos sentir saudade, e pena de não termos feito mais, de não termos protegido mais...

recados orkut

quinta-feira, 7 de maio de 2009

O que os meus olhos vêem

Filho, o que vejo eu quando te observo?
Vejo um rapaz apaixonado pela vida, que aprecia a simplicidade e a naturalidade.

Fazes amizades com uma facilidade maravilhosa, e com o teu sorriso lindo, conquistas todos que te rodeiam.

Amigo verdadeiro, és capaz de gestos de grande ternura.
Criativo e alegre. A impulsividade é mais forte que tu mesmo.


Filho, o que vejo eu quando te observo?
Dedicado e trabalhador, a curiosidade faz com que procures sempre uma explicação para tudo, gostas de saber o porquê das coisas.

A tua natureza emocional faz de ti uma criança deliciosamente meiga e carinhosa mas que se magoa facilmente, às vezes com uma simples palavra.

Determinado, inteligente, tens objectivos claros.

Filho, o que vejo eu quando te observo?
A tua alegria é contagiante! Não gostas de estar sózinho e por isso procuras sempre companhia.

Protector e carinhoso, doce e afectuoso, a tua sensibilidade faz com que fiques magoado com facilidade.

Persistente, não desistes facilmente das coisas.
Tranquilo, a tua imaginação levar-te-á longe.

domingo, 3 de maio de 2009

Dia da Mãe

Dia da Mãe é todos os dias, pois mãe que é mãe, é-o diariamente, pois o seu amor pelos filhos, cresce dia a dia, protegendo-os, mimando-os, educando-os... mas, este dia, lembra-nos a todos, o quanto é importante ter uma mãe, que está sempre ao nosso lado, mesmo que nós já sejamos mães também, nunca se esquece que continuamos a ser as suas meninas, que precisam de um mimo, de uma palavra amiga, de uma abraço de conforto.



Passado o dia juntas, eu, a minha irmã e a nossa mãe, recordamos o quanto é bom podermos ver, juntas, os nossos filhos crescer, lembrando que os laços que nos unem jamais deixarão de existir, mesmo que uma vida inteira passe por nós...



Feliz Dia da Mãe. Obrigada, mães!

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Cenoura, ovo ou café?


Fiquei curiosa quando vi na minha caixa de correio um email com a pergunta "És cenoura, ovo ou café?" Daquela imensa lista, a pergunta, curiosa por sinal, fez-me abrir e ler com atenção.

"Uma filha queixou-se ao seu pai sobre a sua vida e de como as coisas estavam tão difíceis para ela. Ela já não sabia mais o que fazer e queria desistir. Estava cansada de lutar e combater. Parecia que assim que um problema estava resolvido, um outro surgia.

O seu pai, um cozinheiro, levou-a até a cozinha dele. Encheu três panelas com água e colocou cada uma delas em fogo alto. Numa ele colocou cenouras, noutra colocou ovos e, na última pó de café. Deixou que tudo fervesse, sem dizer uma palavra.

A filha deu um suspiro e esperou impacientemente, imaginando o que ele estaria a fazer.
Cerca de vinte minutos depois, ele apagou as bocas de gás. Pescou as cenouras e colocou-as numa tigela. Retirou os ovos e colocou-os numa tigela também. Então, pegou o café com uma concha e colocou-o numa outra tigela. Virando-se para ela, perguntou:

- Querida, o que vês?
- Cenouras, ovos e café. - ela respondeu.

Ele pediu que se aproximasse e que experimentasse as cenouras.
Ela obedeceu e notou que as cenouras estavam macias.
Ele, então, pediu-lhe que pegasse num ovo e o quebrasse. Ela obedeceu e depois de retirar a casca verificou que o ovo endurecera com a fervura.
Finalmente, ele lhe pediu que tomasse um gole do café. Ela sorriu ao provar o seu aroma delicioso.

- O que isto significa, pai?

Ele explicou que cada um deles havia enfrentado a mesma adversidade, a água fervendo, mas que cada um reagira de maneira diferente.
A cenoura entrara forte, firme e inflexível, mas depois de ter sido submetida à água fervendo, ela amolecera e se tornara frágil.
Os ovos eram frágeis - a sua casca fina havia protegido o líquido interior, mas depois de terem sido fervidos na água, o seu interior tornara-se mais rijo.
O pó de café, contudo, era incomparável; depois que fora colocado na água fervente, ele havia mudado a água.

Ele perguntou à filha:

- Qual deles és, minha querida? Quando a adversidade bate à tua porta, como respondes?
És como a cenoura que parece forte, mas com a dor e a adversidade murcha, torna-se frágil e perde a sua força? Ou serás como o ovo, que começa com um coração maleável, mas que depois de alguma perda ou decepção se torna mais duro, apesar da casca parecer a mesma? Ou serás como o pó de café, capaz de transformar a adversidade em algo ainda melhor do que ele próprio?

Somos nós os responsáveis pelas próprias decisões. Cabe a nós - somente a nós - decidir se a suposta crise irá ou não afectar o nosso rendimento profissional, os nossos relacionamentos pessoais, enfim, a nossa vida.

Ao ouvir outras pessoas a reclamar da situação, ofereça uma palavra positiva. Mas você precisa acreditar nisso. Confiar que tem capacidade e tenacidade suficientes para superar este desafio.

Uma vida não tem importância se não for capaz de influenciar positivamente outras vidas.