
Desejo que este ano novo nos mostre a verdadeira face da alegria, esbanjando os nossos dias com extrema harmonia, fazendo a nossa alma brilhar com ondas de energia positiva. Feliz 2008!


como hábito vir até aqui quase todos os dias, duas semanas é tempo demais!







folhas ásperas, fazendo-o sempre lamentar-se. Para reparar o mal e para que a árvore parasse de se queixar, fez com que ela fosse o único vegetal que conserva as suas folhas no inverno e que pelo menos uma vez no ano teria o brilho das luzes. - Isso lembra-nos a vida e a imortalidade. É Natal! Há árvores decoradas por toda parte: nos centros comerciais, nas ruas, nas casas... enfim, onde existam corações abertos para comemorar o aniversário de Jesus. Ele é o tronco da árvore da vida, nós os ramos; os ramos darão frutos se permanecerem unidos ao tronco, que lhes fornece a seiva da vida divina.


redondezas de Greccio, Itália. Dizem que, passeando por uma floresta, encontrou um estábulo abandonado. No dia seguinte trouxe uma estátua de criança, colocando-a sobre a palha. Os animais que acompanhavam o santo ficaram em volta da estátua. As pessoas da região foram ver o que estava a acontecer e entoaram cânticos natalinos. Como São Francisco via que as igrejas estavem desertas na Noite de Natal, pediu ao Papa para fazer uma réplica de gruta nos templos. Autorizado, montou o primeiro presépio com figuras humanas verdadeiras. O costume se difundiu até chegar ao ponto de se reduzir o seu tamanho e poder ser montado dentro das casas. O gesto de montar o presépio deverá vir acompanhado do propósito de reconhecer no Jesus-Menino de gesso, madeira ou outro material, uma lembrança do Filho de Deus, que veio nos libertar dos pecados. O presépio é uma linguagem visual para nos lembrar a vinda de Jesus para o meio de nós. A palavra "presépio" vem do latim e também significa estábulo, manjedoura. O presépio lembra-nos que Jesus escolheu um ambiente pobre e rude para nascer. Poderia tê-lo feito num palácio. O ensinamento que podemos tirar desse facto é o valor da simplicidade, doçura e fé acima de tudo.

e todas as cores, árvores de Natal, vestidas de dourado, prateado, vermelho, musicas de sininhos, vozes que se juntam em melodias festivas, enfim, já cheira a Natal... mas, e o espírito? continuamos a correr de um lado para outro, sem nunca parar, businamos ao carro da frente porque o semáforo ficou verde e ele não avança, ultrapassa-se pela direita porque o condutor da frente se esqueceu que já não é Domingo... resmunga-se porque o homem do talho não se despacha, ofendemos a mãe do árbitro e ela nem gosta de futebol... enfim, tenho saudade do meu Natal de menina, quando a inocência não me permitia sequer pensar nestas coisas...

rocura delas e depois ficar a observar, sem pestenejar, sempre que tinha a sorte de encontrar uma, daquelas lindíssimas, de todas as cores. Escrevia sobre elas num pequeno caderno e admito que algumas vezes tentei apanhá-las para trazer para casa e poder ficar a olhá-las na minha gaiola de rede. Mas, a verdade é que nunca cheguei a apanhar nenhuma, não por ser difícil, mas porque quando estava quase a ter uma delas nas minhas mãos, percebia que, no fundo, o que eu gostava era de andar nos jardins e nas montanhas à procura. O que gostava mesmo era daquela sensação maravilhosa que eu sentia quando finalmente ao fim de horas via uma sobre uma flor ou uma pedra. Naquele tempo, eu não tinha
uma máquina fotográfica, para poder captar a sua beleza, não havia internet para fazer as minhas pesquisas, por isso, quando podia, procurava nos livros da biblioteca da escola, tudo o que podia encontrar sobre borboletas.

a dos bancos de tempo são um exemplo de grandeza humana, demonstrada todos os dias em pequeninos gestos.







