sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Falemos do Natal (III)

Vejamos hoje mais alguns símbolos do Natal.







Sinos
Os sinos emitem sons agradáveis e audíveis à distância e são tocados em ocasiões geralmente festivas. Fazem parte do campanário das igrejas e também têm uso particular. Servem para enviar mensagens pelo ar. De modo geral, o seu toque é festivo. Tocado por ocasião do Natal, lembra-nos o facto de termos um Salvador que se fez homem, habitou entre nós e partiu deixando a sua mensagem de amor e paz.







É usada na ponta da árvore de Natal para nos lembrar da Estrela de Belém, que guiou os reis magos até à manjedoura de Jesus. Tem quatro pontas, representando o norte, o sul, o leste e o oeste. A misteriosa Estrela de Belém é citada na Sagrada Escritura em Mateus, capítulo 2, versículos 2, 9 e 10 (Mt 2, 2.9.10). É sempre usada como símbolo de alegria, de guia, para despertar e atrair. A estrela é luz permanente. Representada com cinco pontas lembra o ser humano: braços e pernas esticadas e a cabeça, onde está a vontade. Também é encontrada com seis pontas, que é sinal de paz.




Pai Natal




A origem do Pai Natal é incerta e cercada de histórias. A mais conhecida vem do século IV e fala de Nicolas, nascido em 281, que se tornou bispo de Myra, na Ásia Menor. Conta-se que seus pais tiveram dificuldades em ter filhos, até que nasceu Nicolas. Dando graças pelo facto, eles passaram a distribuir alimentos, roupas e dinheiro aos pobres, até que vieram a falecer devido a uma epidemia. Nicolas herda a grande fortuna de seus pais, torna-se bispo e continua o trabalho de ajuda aos necessitados. Nicolas viveu na época do Imperador Diocleciano, em Roma, e é representado ainda hoje, na Europa, usando vestes de bispo, com um bastão numa das mãos e um saco de presentes na outra. Morreu no ano de 350 d.C. Passou a ser conhecido por S. Nicolas. À medida que a lenda sobre os seus feitos foi sendo passada através das culturas alemã e holandesa, o bispo tornou-se Sinterklass, Saint Nicoleses e finalmente Santa Claus ou Santa Klaus. O Pai Natal é amado pela crianças e respeitado pelos adultos. O Pai Natal não pode ser visto pelo prisma científico ou religioso. Ele é mágico. Não é branco, negro ou oriental. É um ser capaz de unir a humanidade em torno de coisas boas: amor, ternura, paz, sentimentos, carinho, gestos.

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