terça-feira, 14 de agosto de 2007

Este é o meu presente


A fazer anos brevemente, queria oferecer uma prenda a mim mesma. Normalmente, fico-me por um novo relógio, um livro, ou um perfume mas desta vez, queria que fosse algo diferente, que marcasse este ano que está a ser tão bom...

Dentro de alguns dias vou deixar de ter trinta e sete e dentro de mais alguns vai deixar de ser 2007 e como o sete sempre teve um "efeito" especial na minha vida, queria registar o presente neste meu presente, que é este novo diário.


Ainda de férias, tenho aproveitado para pôr as minhas leituras em dia pois com a chegada do Gonçalo, o tempo passou a não chegar para tudo e algumas coisas vâo ficando para depois...
Mas, tenho vivido dias felizes... o Gonçalo trouxe às nossas vidas muitas coisas que já estavam esquecidas, afinal, o nosso último bébé já vai fazer nove anos em Outubro!

Ontem li na Happy Woman um artigo muito interessante sobre a felicidade de que gostei especialmente. Segundo Dan Baker, ex-professor da Universidade do Arizona e da Harvard Business School, as pessoas felizes são diferentes e para ser feliz é preciso reunir algumas qualidades. Se as tivermos e se as soubermos usar a nosso favor, a vida pode magoar-nos mas jamais destruir-nos. O referido artigo apontava então o amor, o optimismo, a coragem, a liberdade, a segurança, a saúde, o altruísmo, a perpectiva, o humor, objectivo e auto-estima como as características que devemos procurar cultivar para sermos verdadeiramente felizes. Apontava ainda o medo, o dinheiro, o estatuto social e o tempo livre como algumas armadilhas que eventualmente nos pode confundir no caminho para a felicidade. Mas ideia principal, aquela com a qual concordo profundamente é que ser feliz é difícil e dá trabalho. Exige que lutemos contra a inércia. Obriga-nos a recusar activamente os acontecimentos menos bons. Requer acção. Não podemos permitir que as circunstâncias nos transformem em peões no tabuleiro da vida. Temos de ignorar os medos interiores mesmo quando eles gritam bem alto. Os desafios têm de ser constantemente aceites e provocados. E, em simultâneo, é preciso aceitar que ninguém é feliz todo o tempo. A felicidade tem altos e baixos e é isso que lhe dá sabor.

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